
Poderia até mesmo fazer uma analogia com um alvorecer, mas essa de fato não seria eu{hum... certezas..}.
Um último adeus, um olhar assim meio de lado.
Que me venha a juventude!
O cadáver foi cremado.
Não. Eu não acredito no amor.
Não acredito nas rosas, nos filmes de fim de noite nem em caixas de chocolates.
Não acredito naquelas músicas grudentas que são cantadas em forma de hino em meio a porres, ressaca e lágrimas .
Não acredito nas cartas suicidas, na tristeza sem razão.
Eu simplesmete não acredito.
Minha descrença será o meu fim.
Ou salvação
E você Eros, será sempre este sádico infante a se divertir com os devaneios alheios.
Quero ficar no teu corpo feito tatuagem
Que é pra te dar coragem pra seguir viagem quando a noite vem
E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega
Mas não lava
Quero brincar no teu corpo feito bailarina
Que logo se alucina, salta e te ilumina quando a noite vem
E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta, morta de cansaço
Quero pesar feito cruz nas tuas costas
Que te retalha em postas mas no fundo gostas quando a noite vem
Quero ser a cicatriz risonha e corrosiva
Marca a frio, a ferro e fogo
Em carne viva
Corações de mãe, arpões, sereias e serpentes
Que te rabisca o corpo todo
Mas não sentes
~ Chico Buarque~
Afinidade acontece. um mesmo signo, um mesmo par de
Sapatos caramelo, um mesmo livro de cabeceira.
Afinidade acontece entre seres humanos. a mesma frase
Dita ao mesmo tempo, o diálogo mudo dos olhares e a
Certeza das semelhanças entre o que se canta e o que
Se escreve. afinação acontece. um mesmo acorde, um
Mesmo som, uma mesma harmonia. afinação acontece entre
Instrumentos musicais. a mesma nota repetidas vezes, a
Busca pela perfeição sonora e a certeza das
Similaridades entre um tom acima e um tom abaixo. a
Incrível mágica acontece quando os instrumentos
Musicais descobrem afinidades humanas entre si no
Mesmo instante em que os seres humanos descobrem
Afinações musicais dentro deles mesmos.
~~O teatro Mágico~~
♥!
Às vezes parecia
Que de tanto acreditar
Em tudo que achávamos
Tão certo...
Teríamos o mundo inteiro
E até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços
De vidro...
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente
Quase parecendo te ferir...
Não queria te ver assim
Quero a tua força
Como era antes
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada...
Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria
Um livro aberto...
Até chegar o dia
Em que tentamos ter demais
Vendendo fácil
O que não tinha preço...
Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém
Com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim...
Nada mais vai me ferir
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada
Que eu segui
E com a minha própria lei...
Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta...
Se sujou, cai fora
Se dá pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora...
Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite...
Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance...
Se tá puto, quebre
Ta feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre...
Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure...
Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele...
Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
E quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
Não se submeta...
-e está dito!-
Este blog foi criado para registrar o dia-a-dia da minha kafquiana egotrip. O silêncio que se passou dentre as postagens e da última postagem até hoje, foi de forma controversiva o retrato fiel dos meus sentimentos.De minha apatia perante a vida nos últimos tempos. Até que num que grito de sanidade, estou em casa. Voltei para o Rio com a certeza de que tudo o que passei e aprendi será de extrema impotância para meus atos futuros. Agora vejo graça no meu medo de sair na rua, de andar de ônibus, de ser assaltada, de me perder na Tijuca(por um exemplo). Isso ao mesmo tempo em que meus amigos do interior me chamam de guria da ciadade grande.rs. Sentirei muitas saudades dos amigos que ficaram lá. No etanto, estou feliz por estar em casa. =D
Seja lá o que tenha me levado para açailândia, fez com que eu retornasse para o Rio.
Sempre me pergutei, o que acontece quando Alice acorda. Esta na hora de descobrir.
Amo novidades! E tenho um Rio delas pela frente! -que trocadilho mais infeliz-